O ano de 2016
foi bastante movimentado para essa turminha. Iniciamos conhecendo nosso corpo e
descobrindo os limites do corpo do outro. Os monstros deram o tom dessa
primeira pesquisa, desenhamos suas silhuetas, criamos composições corporais e
experimentamos a “Baba do Monstro”, um líquido não-newtoniano que reage de
acordo com a força que imprimimos sobre
ele. Essa experiência serviu para refletimos sobre a forma como lidamos com o
corpo dos colegas, de forma que através do contato com essa solução aquosa
notamos que o carinho é “absorvido” e a agressão é “repelida” pelo líquido e
consequentemente pelos nossos colegas que ficam muito felizes com nossos
abraços e bastante chateados quando usamos a força física. Após pesquisar os
monstros e o corpo dos colegas era necessário olhar para nós mesmos, então
produzimos autorretratos tendo como referências artistas plásticos como Frida
Kalo, Tarsila do Amaral, Pablo Picasso, Andy Warol e Vincenti Vangog.
Após toda essa
viagem para conhecer o universo humano partimos para o mundo natural. Caçamos
presentes da natureza. Conchas, pedras, sementes, os diferentes tipos de terra
encontrados em nosso Bosque compuseram o canto de ciências. As pesquisas desse
período formaram a base do projeto “A gente é o que a gente come” e além da
degustação de diferentes frutas e alimentos no momento das nossas refeições,
também fizemos a germinação e o plantio de um abacateiro.
O ultimo eixo do projeto anual: “A arte no corpo
e o corpo na arte”, nos convidou a conhecer artistas plásticos brasileiros e a
nossa escolha foi o Vic Muniz, uma vez que nossas pesquisas já nos encaminhavam
para o uso dos materiais não estruturados. Com este artista estamos aprendendo
a transformar o lixo em arte, problematizando o consumo e o encaminhamento que
damos diariamente a estes materiais.
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